26.11.10

Fim de semana misterioso

Antes de mais nada gostaríamos de retirar nossa imensa admiração pelo Torto. Ontem, quinta-feira, dia perfeito para começar o fim de semana, nos encaminhamos para lá por volta das 19 horas. Fim de dia, happy hour, um post de homenagem, tinha tudo pra ser perfeito. Para nossa total decepção o Torto estava fechado ontem. Essa é a pior parte do bar, que esquecemos de mencionar no texto de ontem. O dono do bar, conhecido como Magrão, é meio temperamental e abre o bar quando quer e deixa a galera na mão.


Magrão, tem que ver isso ai.


Mas claro que nada foi perdido, o tradicional Sal Grosso no Largo da Ordem nos acolheu muito bem, depois passamos por um Kitinete falido e fomos embora né. Quinta-feira de merda.


As expectativas para este fim de semana ainda estão nebulosas.


Nossa amada L. vai mais uma vez para São Paulo, curtir a festa Cut & Paste. Com certeza irá encontrar designers, barbudos, mais velhos, tatuados e cheios de atitude. Todo mundo vai se divertir, trocar experiências e ela voltará com muitas histórias pra contar. 


C. está bastante mau-humorada, pretende investir num encontro mais intímo nesta sexta-feira e ainda não tem planos para o resto do fim de semana. Mentira, ela quer mesmo ir nos programas bicho-grilo do Festival de Cultura, mas tudo está sujeito a alterações conforme os convites que aparecerem. 


É isso, sem muitas novidades por aqui e na espera de dias de loucura. Dê sua sugestão nos comentários e ótimo fim de semana!

25.11.10

Bares do coração 01 – O Torto

Ilustra: Raphael Teles


Hoje começamos uma série em que vamos falar de bares que moram em nossos corações. Não se trata de uma noite específica, um show ou evento, mas do bar e seus frequentadores de maneira geral.São lugares que gostamos muito do ambiente, dos preços e do público, e, por isso, achamos que eles mereciam um post especial. 

E pra dar início a esta série temática tão especial, não poderíamos falar de outro lugar que não fosse nosso bar favorito, o número um da lista, aquele onde batemos cartão toda semana: O Torto Bar.

Como a maioria dos outros lugares que já falamos aqui no blog, o Torto também fica na região do São Francisco. E, antes que alguém venha reclamar e xingar, a gente adora essas redondezas do largo, sim. Mesmo ela sendo meio pobre, falida, sujinha, roqueira. É lá que a gente se encontra. 

Mas, falando do nosso famoso e querido Torto, muita gente não gosta de lá pela definição de “um bar pra ficar bebendo em pé na calçada”. Pra gente isso é muitas vezes uma coisa boa, pois quem vai pra lá teoricamente já está livre de frescuras. Outra questão importante do fato das pessoas ficarem espalhadas pela rua é a visão mais ampla e privilegiada dos grupos, o que torna bastante frequente a prática da paquera.

Essa parte do flerte só rola porque lá também é o lugar onde existe gente de todos os tipos, principalmente do tipo interessante. É a rua com a maior concentração de gente bonita e descolada, rock n' roll e sem frescuras de Curitiba. Sempre que estamos por lá encontramos muitos amigos e, é claro, aqueles meio conhecidos que você vê toda vez que passa por lá. 

O tipo masculino mais comum é de homens mais velhos, barbudos, tatuados e vestindo xadrez. Tudo ótimo pro nosso gosto. O preço das bebidas é justo e, conforme o clima, podemos variar da bera ao conhaque, sempre com um bolinho de carne ou soja no intervalo.

Nossa frase favorita e que define o bar para nós é “tudo começa no Torto”. Justamente por ficar perto dos lugares que mais frequentamos, é muito mais fácil chegar à noite e simplesmente combinar de encontrar os amigos no Torto. Lá a gente acaba descobrindo o que de bom acontecerá na noite e decidimos nosso destino conforme o convite mais interessante.

Fim de noite no Torto pode até ter saldo zero, mas com certeza terá muitos olhares, paqueras, encontros, bebidas e conversas. Sempre uma noite agradável quando o clima curitibano colabora.

24.11.10

Balada 06 – Chucrobilly Man e Confraria da Costa no Blues Velvet – 29/10

A noite era de comemoração: aniversário de outras duas amigas queridas. Logo, tinha muita gente conhecida, muita bebida, fotos e alegria. 

Prova de que não estamos assim tão na caça, e por conta de tamanha festa e do Dr. Robert, infelizmente nos distraímos com coisas que a gente nem lembra, e a balada passou um pouco despercebida. 

As bandas foram ótimas como sempre, mas fizeram mais um papel bg do que qualquer outra coisa, já que nós duas estávamos muito ocupadas conversando e conversando e... 

O primeiro dilema que C. enfrentou foi a espera de um bofe que ligou durante o dia dizendo que iria ao Blues. Ela ficou lá meio na expectativa e nada do cara chegar. Aí surgiu a questão: até que horas você deve esperar o amigo chegar até mudar de objetivo e investir em outro cara na balada? 

Mas C. não esperou muito, não. Desde o início da balada ela já ficou de olho num cara que andava sozinho de um lado pro outro do lugar, perdido coitado. Com um pouco de preocupação (afinal ninguém gosta de ficar sozinho noite inteira, né) e muuuito solidária, foi lá e ofereceu companhia para dividir a bera e conversar um pouco.

Não deu outra, pegou! Depois dos primeiros beijos, vem aquele papinho do que você faz, quantos anos, de onde é. Eis que o menino era três anos mais novo que ela e estudava em Porto Alegre, estava em Curitiba apenas para o feriado e resolveu tomar uma bera sozinho por aí. A parte chata do menino ser mais novo é que C. teve que ensinar algumas coisas, já que ele era bastante tímido e inexperiente. A parte boa foi que ele ficou pagando pau a noite inteira por ela ter tido tanto atitude de dar em cima dele. Rá!

E L. nadando de costas na preguiça de pegação em balada, continuou falando, falando, falando...

Fim de noite, muita loucura e saldo mais um.

Resumo descritivo dos homens na balada:
Porcentagem: 70% do público é masculino.
Homens interessantes: razoáveis 7%
Faixa etária: 19 a 30 anos.
Características dos homens: a gente não consegue lembrar de nada específico

19.11.10

Fim de semana e Cantadas

Mais uma semana chega ao fim. Essa foi um pouco mais curta e ontem já parecia sexta. Nós duas estamos em clima de viagem, vamos pra São Paulo e por isso não teremos nossa listinha de opções de baladas pro fim de semana em Curitiba. C., nossa blogueira mais nova, vai para o Festival Planeta Terra. Já nossa clássica L. vai ver de perto Sir Paul McCartney. Logo mais teremos posts sobre essa trip, afinal, quem sabe os paulistanos representam melhor, hein?! Mas, para todos os lugares e situações, abaixo vai um post sobre cantadas que já funcionaram e a técnica do aproach. Enjoy!

Cantadas baratas que funcionam - parte 1

Depois de algumas baladas sem nenhum saldo positivo, descobrimos que, devido ao grande número de homens pau mole por aí, a iniciativa da paquera e da cara de pau pra puxar papo e largar aquela cantada barata tem que ser da mulher. Tudo bem, nenhum problema nisso, não é mesmo? Afinal, a parte da sedução sempre é melhor executada pelas mulheres. Mas seguir alguns passos pode ser importante para garantir que o tiro seja certeiro na noite.

Antes de mais nada, para ganhar confiança e inspiração na noite, o primeiro passo é investir na vodka. E não adianta querer uma cervejinha, tem que ser vodka. Essa bebida tem o poder de nos dar motivação e criatividade suficientes para deixar a timidez de lado. O segundo passo é definir um alvo. Depois de alguma observação da balada, escolha seu pretendido e invista na perseguição com o olhar. Veja se está acompanhado, o que está bebendo, se curte a música do lugar. Se alguma dessas observações der errado você logo muda de alvo. E continua a observação do bofe por um tempo, até perceber algo que possa ser usado como desculpa pra puxar um papo.

Se faltar inspiração, fazer algum cometário sobre a bebida funciona. Não precisa nem ser muito elaborado. Algo como oferecer algo se o rapaz não estiver bebendo, oferecer para encher o copo, ir até o bar pegar alguma coisa. Ou então só o tradicional esbarra e sorri.  Aí sim, depois dessa pequena iniciativa, cabe ao rapaz aceitar seu convite, ser simpático e ajudar no início da conversa.

Aí é aquela velha história da conversinha barata. Às vezes a preguiça de conversar sobre a faculdade ou o trabalho, lugares que gosta de ir, músicas e tal pode ser grande, mas é preciso ter fé e persistir. O importante é sentir o feeling do rapaz e não ser tão agressiva no aproach. Investir na simpatia e no sorriso é uma boa maneira de dar os devidos sinais pra pegação acontecer. 

17.11.10

Quem somos nós

Okay. Só pra gente dar uma separada na dupla do blog, aqui vai uma super pequena descrição de cada uma. Vamos adotar primeiras letras do nome também para facilitar a identificação nos textos.

As duas são morenas, solteiras e do roquenrol.

C. é a mais nova, tem 24 anos e é mais baixinha.
É bastante cara de pau, fala pelos cotovelos e está sendo mais agilizada na pegação com os homens da balada.
Seu estilo de rock vai mais para o alternativo e eletrônico.

L. é a garota mais velha, tem 29 anos e é alta.
É mais observadora e susse, mas descobriu que está com preguiça dessa vida de sedução na balada.
Ela não abre mão dos clássicos do rock até os anos 70.

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Não perca!
Amanhã tem um post especial pra você amiga se inspirar pras baladas do fim de semana!

16.11.10

Balada 5 – Banda Gentileza e Do Amor no Jokers – 22/10/2010

Mais uma sexta-feira na noite curitibana, afinal sexta é o melhor dia pra sair. Mas desta vez o objetivo estava muito mais ligado às bandas que iriam se apresentar no Jokers do que em algum tipo de conquista. Mas é claro que não pudemos deixar de observar o público do local e fazer nossas investidas. Com o som da Banda Gentileza não dava nem pra olhar pro lado, pura curtição de alguém que se confessa fã da banda. Durante o intervalo algumas conversas com o amigo da amiga, mas que não demonstrou muita atitude. Já ouviram aquela história de que o corpo fala? Então. Não deu pra ter muita paciência com alguém que conversa de braços cruzados. Rapidamente mudamos de foco. A observação de um amigo ao longe que parecia interessante, e a revolta pelo amigo lerdo deram a coragem suficiente para a aproximação. Quanto temos bandas tudo fica mais fácil. É só puxar um papo falando da bebida, depois perguntar se conhece a banda, e assim vai. Aí é só ter paciência com a conversinha mole que se segue e dar os devidos sinais para que o bofe parta pra ação. Pronto, minha gente! Ponto positivo na noite!


Fim de noite, música boa e saldo mais um!

Resumo descritivo dos homens na balada:

Porcentagem: 60% do público é masculino.
Homens interessantes: razoáveis 8,5%
Faixa etária: 22 a 35 anos.
Características dos homens: casuais e interessados

13.11.10

Masculinidade: crise da espécie

Aqui vai uma dica de leitura pro fim de semana. Só para provar que não somos apenas nós que estamos vendo a crise da masculinidade, mas que isso é um fato universal e investigado cientificamente. Está provado que os homens precisam ter cuidado com as mulheres.

Caderno G Ideias - Gazeta do Povo - Macho em extinção

http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1067367&tit=Macho-em-extincao

12.11.10

Vamos pra balada!


Eis que chegou nossa amada sexta-feira. O dia em que nos libertamos e podemos simplesmente sair pra náite sem pensar na hora de voltar. Antes de mais nada, é preciso esclarecer que nós não saímos pra caçar e nem voltamos pra casa derrotadas quando nada acontece. Somos bem grandinhas para curtir a companhia dos amigos, bebidas e simplesmente nos divertir sem homens. Confessamos que estamos meio confusas com as avaliações dos comentários. Não sabemos mais se somos conservadoras ou saímos só pensando em homens. Ou as duas coisas. Ou coisa nenhuma.

Vamos aproveitar também pra dar uma cutucada nesse bando de mulher que vem aqui se fazer de santinha. Quem vai negar a vaidade feminina, a vontade de ouvir elogios, cantadas e se sentir gostosa? Não estamos dizendo que todos os homens devem cair aos nossos pés, mas por favor né, dizer que sempre choveu na sua horta e o problema está em nós, que perdemos a arte da conquista é demais pra nós. Não somos muito modestas mesmo e também damos nossas cantadas por aí sim. E, se as coisas estão assim tão boas pra você, colega, esse blog não te serve. Mas pode divulgar porque tenho certeza que tem muito mais mulher do nosso lado.

Mas é claro, continuamos agradecendo nossos visitantes e comentários. E, vendo a boa vontade de todos em nos ajudar nessa divertida busca, este post serve para dicas de lugares e festas que rolem neste fim de semana. Abaixo indicamos alguns lugares que seriam possíveis baladas, mas o espaço de comentários está completamente disponível para sugestões! E aí, o que você vai fazer na náite curitibana este fim de semana?


Sexta:
  • Cracker Jack no John Bull Pub
  • Trio Maria Loka no Sheridan's Irish Pub
  • Segura Nêga no Trip Bar
  • Trapobanda no Wonka
  • Confraria da Costa e O Lendário Chucrobillyman no Blues Velvet


Sábado:
  • Sambão na Sociedade 13 de Maio
  • Festa Tilt no Kubrick
  • Syd Vinicius no John Bull Pub
  • Homem Canibal no Era Só O Que Faltava

Domingo:
  • Cambalacho no Kubrick

11.11.10

Balada 04 – Reboot no Kubrick - 15/10/2010


E lá fomos nós para mais uma noite no Kubrick. Dessa vez a Reboot é uma festa em que o slogan já determina: é proibido originais. O destaque fica para o Dj Feiges com seus mashups incríveis. A pista bombou a noite toda com clássicos do rock em mixagens inusitadas. Como sempre, isso já valeu bastante a noite. Muita dança, povo animado, diversão. Entre olhares e passinhos na pista, pouca aproximação dos homens, que, pra variar, estavam prestando mais atenção na música. Até aí tudo bem, nós assumimos que também estávamos curtindo a pista e dando investidas sutis, coisas que os homens não percebem. Mas o interessante do Kubrick é que há um espaço bem grande e aberto na parte de trás do bar com mesas, cadeiras e um ambiente mais tranquilo para uma possível aproximação.

E foi exatamente aí que fizemos nossa maior conclusão da noite: homens interessantes só ficam em grupo com outros homens e cagam pras mulheres. E, pelo menos até onde pudemos avaliar, as garotas aleatórias que estavam nas rodinhas interessantes eram tipo brother dos carinhas, o que já intimidava qualquer aproximação, e, obviamente, era a tática delas. Outras situações também foram engraçadas, como uma amiga que encontramos por lá chorando as pitangas e de repente desaparece da balada com um bofe. E também teve o papo feminino no banheiro, que veio confirmar nossas conclusões: garotas histéricas afirmavam em alto e bom som que homem em Curitiba é tudo broxa!


Fim de noite, TPM em alta e saldo zero.

Resumo descritivo dos homens na balada:

Porcentagem: 65% do público é masculino.
Homens interessantes: razoáveis 7%
Faixa etária: 22 a 33 anos.
Características dos homens: interessantes e desinteressados

10.11.10

Só pra constar

Okay, okay. Já na nossa estreia a polêmica foi grande. 
Primeiramente, muito obrigada. 
Nosso objetivo realmente é polêmica, risadas 
e quem sabe alguma discussão que acabe em sexo.

Mas convém fazer alguns esclarecimentos:

1- Não, nós não somos feias. E isso não é falta de modéstia ou alguém se achando. Simplesmente estamos em dia com nossa auto-estima. Esse blog não serve pra isso.

2- Pelo mesmo motivo não vamos mostrar a cara, como mtos anônimos pediram. Não queremos sofrer represálias dos coitados dos paus moles. Nem gente no nosso pé querendo provar que não é pau mole.

3- Sobre a pergunta do Marcos: preferimos uma cantada de um baixinho barbudo que nenhuma cantada. Sempre pode rolar um papo legal, umas bebidas e diversão, né. Não custa nada.

4- Com estes primeiros episódios aprendemos exatamente isso, Janara: não dá pra ficar parada esperando atitude de homem, pq né tá difícil. Por isso já fizemos vários progressos nas baladas... haha não percam os próximos episódios!

5- E por último: siga a gente no twitter @pau_mole

Balada 03 - Covers do Doors no Blood Rock Bar - 11/10/2010


Segunda-feira, véspera de feriado e um programa roots pela frente. Covers de classic rock no antigo Porão, ao lado do Empório. Um primeiro momento de tensão pela expectativa de qual seria o público do local. Mesmo apreensivas com os cabeludos (ponto em que nós duas discordamos) e metaleiros, fomos com toda a coragem e, mais uma vez, pela música. Afinal as bandas tocariam The Doors e Led Zepellin, nossa noite estaria salva. Casa cheia, bandas demorando para tocar, ficamos tomando nossa cerveja e só observando. Aparentemente nada de estranho mas também nada superinteressante.

Quando a banda começou, o espaço do público ficou realmente lotado. Estava difícil se mexer, alguns grupinhos fazendo pogo dificultavam a sobrevivência e uma incrível dor de estômago nocautearam a amiga baixinha. Mas o som, claro, ótimo. Alguns rapazes puxaram papo falando da música e oferecendo cerveja. Mas nada que resultasse numa conversa produtiva. Havia potencial na noite, mas como o lugar estava muito cheio não podemos fazer uma observação mais criteriosa nos rapazes.

Fim de noite, cólica e saldo zero. 

      Resumo descritivo dos homens da balada:
      Porcentagem: 90% do público é masculino.
      Homens interessantes: bons 2%
      Faixa etária predominante: 20 a 45 anos.
      Características dos homens: altos e cabeludos.

9.11.10

Balada 02 - Funk You no Kubrick - 08/10/2010

Mais uma sexta-feira de balada. E esta foi aguardada por semanas, afinal, está (ou estava devido aos resultados) na lista de melhores pistas de Curitiba. Isso porque o som dos Djs Schasko e Murillo é muito bom. A pista fica cheia de funks lado b e muito groove pra quem gosta de dançar. Outro ponto positivo da Funk You é a presença de muitas pessoas desconhecidas (o que em Curitiba é raro) e interessantes. Bem vestidas, com bom gosto musical e também com interesses canabistícos em comum.

Mas o ponto negativo da balada é que as pessoas paqueram pouco. Isso mesmo, é todo mundo bonito e interessante, mas está ali mesmo por causa do som. Novamente recebemos zero cantadas e ainda algo mais frustante. Quando uma de nós puxou papo com um bonitinho, logo ele estava ficando com outra garota. Enfim, um prato cheio para o mau-humor. Outro detalhe da noite foi encontrar o amigo do cachorro-quente do Empório na saída do bar e ele confessar que ficou investigando a vida de uma de nós na internet... mais mau-humor.


Fim de noite, muita dança e saldo menos um.


Resumo descritivo do homens da balada:

Porcentagem: 75% do público é masculino.
Homens interessantes: bons 10%
Faixa etária predominante: 20 a 32 anos.
Características dos homens: estilosos e desligados. 

8.11.10

Balada 01 – Stereo 33 no Empório São Francisco - 01/10/2010

Uma das baladas mais tradicionais de Curitiba. Conhecida por ter as mesmas bandas que tocam covers de rock há anos na sua programação e estar sempre lotada. Escolhemos este lugar para começar por ser clássico e também pelas músicas, afinal de contas, se tudo der errado ainda teremos o rock. A banda Stereo 33 toca clássicos do rock anos 90. Alguns destaques da noite foram Incubus, Queens Of The Stone Age, Pearl Jam, Red Hot Chilli Peppers, Radiohead e por aí vai.

O que aconteceu na noite, ou melhor, o que não aconteceu foi um pouco decepcionante. Até mesmo os músicos, que sempre tem um sex appeal natural no palco, deixaram a desejar. O público masculino não agradou e recebemos zero cantadas. Ou melhor, pequenas tentativas indiretas de cantada. Como o caso do amigo que, vendo o copo vazio, ofereceu cerveja e depois tentava segurar o braço, bloquear a passagem pra tentar um aproach. Ou então o rapaz que estava na banquinha de cachorro-quente, já no fim da noite e ouviu nossos planos sobre este blog e entrou no meio do assunto. Fez alguns comentários, elogios, essas coisas. Mas nada de efetivo.

Fim de noite, rock, risadas e saldo zero.

Resumo descritivo dos homens da balada:
Porcentagem: 60% do público é masculino.
Homens interessantes: apenas 0,5%
Faixa etária predominante: 25 a 35 anos
Características dos homens: baixos, barbudos

3.11.10

Let's begin!

Duas amigas solteiras e uma ideia: percorrer todas as baladas curitibanas para analisar o comportamento masculino. Claro que por todas as baladas entenda-se as economicamente e musicalmente viáveis. Com o único objetivo de se divertirem e quem sabe, com um pouco de sorte, encontrar um cara interessante para trocar uma
ideia ou as roupas. As estatísticas feitas pelas duas não refletem necessariamente a realidade, mas, apenas categorizam a balada naquele dia. Óbvio que, como todas as mulheres, estas observações estão sujeitas à mudanças sem aviso prévio e foram coletadas com subjetividade à flor da pele. Se em algum momento o nível etílico da noite as faz mais otimistas, ou pessimistas, pedimos desculpas pelas falhas e ofensas que possam surgir. Isto não é um blog científico e tem apenas o propósito de entreter e quem sabe ajudar outras solteiras.