6.4.11

Dead Elvis no Wonka – 01/04/2011

Viemos especialmente inspiradas por Dead Elvis, surgidas das cinzas, para fazer um importante alerta: nunca conte com o ovo antes da galinha. Já ouviu esse ditado? Pois é exatamente isso, não comemore antes da hora, não fique empolgada sem motivo, e nunca, mas nunca mesmo dê um high-five besta achando que a situação tá perfeita. Quando você fizer isso, estará selando seu destino ao infortúnio e tudo dará errado. Foi o que nos aconteceu na última sexta-feira. Vamos aos fatos.

A nossa tradicional sexta-feira começou na casa de L., junto com mais um amigo, pois já estamos com preguiça e cansadas do querido Torto. Nada sério, afinal, quando chegamos no São Francisco foi pra lá que fomos. Uma cerveja aqui, outra ali e nossa querida C. leva um nocaute, pobrezinha. Três bofes, em outras rodas, com outras garotas e cagando pra ela. 3x0 e o anúncio de uma noite difícil. Mas nada que desanimasse nossa guerreira das baladas curitibanas e da cara de pau. A noite estava só começando.

Uma pequena fila até entrarmos no Wonka, onde a noite prometia animação e rock. Chucrobilly Man, duelo de monobandas e a grande atração Dead Elvis, direto da Holanda, não fariam a noite passar à toa. Logo no início avistamos um rapaz lindo, loiro, barbudo, caso antigo de L. com todo o charme que só os comprometidos têm. E o melhor de tudo: ele estava com um amigo pra lá de interessante.

É aí que começa o desastre. As duas na pista, meninos logo à frente e elas quase não conseguem conter a emoção. Finalmente a situação perfeita. Um double-date, com um cara conhecido, o amigo do amigo, duas garotas lindas e interessantes e música boa. Foi aqui que o high-five e o pensamento “é hoje” acabaram com tudo. Menos de cinco minutos depois, a senhora namorada aparece na pista, toma satisfação e desaparece com o loiro. O amigo sai na sequência e tudo acaba.

Depois dessa incrível derrota, não há outra solução: as duas desistem da cerveja e partem pra caipirinha. De vodka para L. e de cachaça para C. Um brinde e vamos lá, que a noite ainda não acabou. Quer dizer, para C. já tinha acabado. Muitas derrotas seguidas é um sinal de que seria melhor ficar quieta num canto, passar despercebida e curtir as bandas. Quando olha pro lado, um moreno, alto, magro, interessante e interessado gruda em L. e começa a puxar papo. Quando olha de novo já tá rolando agarração e alegria. Ufa. Pelo menos alguém vai se dar bem hoje.

Dead Elvis manda muito bem no show, C. ainda tenta cultivar seu charme para os amigos das amigas. Nada demais, sabe, apenas um investimento futuro. E vamos pra fila pagar né, afinal já eram 4 horas da manhã e o estacionamento iria fechar. Fila enorme né, mas vamos encarar. Quando nos deparamos com o amigo do loiro, que ainda estava no bar. C. quase se anima na tentativa do investimento futuro. Dois minutos depois, uma mulher já bem passada na bebida chega na cara dura e puxa um papo qualquer com o amigo e... bingo! Leva o bofe! Realmente não era a noite de C. O bofe da L., que era uruguaio, veja só, é despistado com um “a gente se vê” e tchau. Uma noite incrível, que realmente valia essa retomada do blog. E aí, será que volta mesmo?

5.4.11

We're back!

Boa tarde gente bonita e pau mole dessa cidade hoje ensolarada! É com muita alegria que anunciamos uma tentativa de volta desse polêmico e querido blog. Motivos sempre faltaram né, afinal, se tivéssemos realmente um bom motivo pra escrever isso aqui ele não teria acabado, certo?!

Mas acontece que nas últimas semanas o Dossiê Pau Mole criou vida própria e muitas pessoas resolveram desenterrá-lo. Comentários aleatórios em uma balada, numa madrugada insana com amigos, piadinhas no meio da festa e é claro a abordagem clara e direta “é você que escrevia aquele blog?”, nos apareceram simplesmente do nada. Até de São Paulo soubemos de mulheres e homens comentando sobre o blog e como sentiam falta da nossa cara de pau.

Ficamos alguns dias pensando porque deixamos de escrever. Foi apenas preguiça ou a pau molência curitibana teria atingido níveis inacreditáveis? As duas coisas. Mas enfim, decidimos que ainda temos boas histórias pra contar, e assim faremos, desde que a história realmente seja bacana. Não adianta reclamar, pedir mais atualização, mais detalhes, ou que sejamos mais engraçadas. Agora a gente vai escrever o que tiver afim e só o que realmente valer a pena. Gostaríamos mais do que nunca que outras mulheres compartilhassem suas histórias aqui nesse espaço. Por favor, meninas, fiquem à vontade para nos escrever!

Sejam todos bem vindos novamente. Estamos à disposição para conversas, desafios, pegação e para quem quiser provar que estamos erradas. See you, guys!


20.1.11

Cabide

Se eu fingir e sair
Por aí na noitada
Me acabando de rir
Se eu disser que não ligo
E não digo e que fico
Só vou aprontar...
É que eu sambo direitinho
Assim bem miudinho
Cê não sabe acompanhar
Vou arrancar sua saia
E por no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...
Se eu sumir dos lugares
Dos bares, esquinas
E ninguém me encontrar
E se me virem sambando
Até de madrugada
E você for até lá...
Chega de fazer fumaça
De contar vantagem
Quero ver chegar junto
Prá me juntar, eh!
Me fazer sentir mais viva
Me apertar o corpo e a alma
Me fazendo suar
Quero beijos sem tréguas
Quero sete mil léguas
Sem descansar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar...
Se eu fingir e sair
Por aí na noitada
Me acabando de rir
Se eu disser que não digo
E não ligo e que fico
E que só vou aprontar...
É que eu mando direitinho
Assim bem miudinho
Sei que você vai gostar
Vou arrancar tua blusa
E por no meu cabide
Só prá pendurar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai me encarar...
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai encarar
Quero ver
Se você tem atitude
Se vai me encarar...

18.12.10

Então é isso

A rotina de dezembro com festas da firma, amigos secretos e despedidas já começou. É bar e balada todo dia, então tá difícil aparecer por aqui. L. curte as férias tomando um sol e C. curte o trabalho e essa merda de clima em Curitiba com seu creme autobronzeador. Mas é fim de ano e não podemos evitar os sentimentos bregas de pensar na vida e sonhar que tudo vai ser melhor no próximo ano. Então esse post é só para dar tchau mesmo e falar que 2011 promete. Mais baladas, mais risadas, mais homens, mais histórias. Esperamos todos por aqui!

14.12.10

Festival Planeta Terra - Playcenter SP - 20/11/2010

Este post não é sobre uma balada, mas sobre o grande e bem organizado Festival Planeta Terra que aconteceu no Playcenter em São Paulo. Nossa blogueira C. foi ao festival com sua querida e parceira irmã, vivendo aventuras no meio daquela loucura toda que é a cidade. O empenho e o cansaço foram grandes. Mas nada de pegação né, nesses locais com muita gente o flerte fica meio complicado. Só que pra não passar em branco vamos listar os pontos altos da noite, que mereceram destaque nas categorias pau mole, mas também com momentos de pau duro.

O dia já começou com homens pau duro. Os ótimos shows das bandas brasileiras no começo do festival. Mombojó, Hurtmold e Holger mandaram muito bem. Fora que os caras da Holger são bem gatos e engraçadinhos e C. os aguarda ansiosamente aqui em Curitiba. Parece que vai rolar em fevereiro, aguardem! Em seguida Mika. Claro que agrada mais ao público gay, mas ele mandou super bem no palco com projeções lindas e coisas malucas. Massa. 

O show mais esperado pela pequena C. era do Phoenix. Mesmo achando o vocalista meio pau mole ela curte as musiquinhas de balada e não se arrependeu. Os caras mandaram muito bem ao vivo e a performance final do cara, mergulhando no público para chegar num mirantezinho e agradecer o galere foi muito pau duro! haha Ela só ficou decepcionada por não terem tirado a roupa dele no meio daquela muvuca, mas tudo bem, valeu.

No meio de loucuras adocicadas e muitos copos de Devassa, C. também viveu momentos de lesbianismo adolescente. Explico: ela acompanha um reality do Multishow sobre três garotas cariocas que vivem causando na balada e dando pitis e ficando bêbadas. Fazer o que né, ela se identifica. Eis que uma das garotas, Yasmim, a mais estilosa e massa das gurias estava no Terra. Quando cruzou com ela, C. quase teve um troço. A guria é realmente linda e ela começou a se perguntar se não seria capaz de dar um cima de uma mulher. É, coisa de gente louca depois de horas num festival, mas nada aconteceu.

No final da noite, o grande prêmio pau mole foi para Billy Corgan. C. achou o show do Smashing Pumpikns uma bosta. Claro que ela nem conhece tanto a banda e já estava muito cansada, mas eles realmente não empolgaram nem um pouco. E pra fechar a maratona de 12 horas no empenho do festival: Girl Talk. O cara simplesmente apavorou em cima do palco, pirando como um louco e mandando muito bem nos mashups. Foda.

Fim de noite, muito cansaço, alegria e saldo zero.

Resumo descritivo dos homens no festival:
Porcentagem de homens: 67% do público era masculino.
Homens interessantes: 20% vai, afinal tinha mta gente e não era Curitiba.
Faixa etária: 22 a 40 anos.
Características: barbudos, acompanhados e vestindo xadrez. Um clássico.

10.12.10

Fim de semana em clima de férias

Mais uma sexta-feira chega e esta em clima de final de ano. Será um fim de semana de muita festa para nossa querida L. que comemora seu aniversário antecipadamente e na semana que vem abandona Curitiba para suas merecidas férias com a família. Para C. a sexta será de ficar em casa tentando não ficar nervosa e se preparando para seu compromisso no sábado de manhã. Desejem sorte e sucesso pra moça! Ela estará de volta na náite de sábado!

Nossa lista está cheia de festas e agitação pra ninguém sair por aí reclamando de falta de opção! O pior é que muitas vezes as boas festas acabam sendo no mesmo dia, como hoje. Enfim, você vai ter que se decidir, colocar o modelito e partir pra causação. Os bares do coração estão ali para o esquenta e também encontrar os amigos antes de decidir o local ideal. Aqui vai uma lista das festas bacanas deste fim de semana. Onde você vai? Comente e nos convide!

Sexta:
- Funk You no Kubrick
- La Rock no Wonka
- Colorphonic no Dom Corleone
- Pitty no Master Hall
- Hang the Dj no Vox Bar

Sábado:
- Garagem Moderna no Peppers Bar
- Festa da Foca no Blues Velvet

Domingo:

- A Pedreira é Nossa nas Ruínas
- Cambalacho no Kubrick

9.12.10

Bares do Coração 02 - Barba Negra

 
Dando continuidade a nossa série de textos sobre nossos bares favoritos, hoje vamos falar de um bar que foi inagurado há pouco tempo, mas já conquistou um espaço cativo na nossa lista de bares para ir antes da balada. Localizado na região do Batel, na rua Vicente Machado, 578, o Barba Negra fica entre as ruas Des. Motta e Brig. Franco, região bem central, próximo ao James, Sláinte e outros bares da redondeza. Na maioria das vezes é um pouco complicado achar um lugar para estacionar, mas o esforço vale a pena. 

A decoração do bar é muito bacana e chama a atenção, inspirada em piratas, pin ups e tatuagens old school. A música ambiente sempre tem muito rock, harcore e clássicos de qualidade. Diferente do Torto, o Barba tem várias mesas e cadeiras distribuídas em mais de um ambiente. Há um porãozinho ideal para fazer uma festa de aniversário, uma parte logo na entrada em frente ao bar, um andar intermediário com uma mesa perto da cozinha e do banheiro e ainda um mezanino com mais mesas e um espaço aberto ao centro que possibilita olhar quem está lá embaixo ou para quem está embaixo olhar a calcinha das meninas.

O cardápio conta com cervejas importadas e chopps a preços honestos e também com harburgueres de carne, frango e a opção de soja para os vegetarianos, que é muito bom! Mas a parte mais importante do bar é o público frequentador. Homens mais velhos, acompanhados de vários amigos. A maioria se encaixa no tipo mais hype da noite: barbudos, tatuados e vestindo xadrez, um tipo de roupa que já está enjoando (L. afirma que jamais enjoará), mas tem toda a nossa admiração. Talvez não seja o melhor lugar para se paquerar, afinal cada um fica na sua mesa conversando e bebendo entre amigos, mas, com um pouco de cara de pau você pode perguntar se a pessoa vai para outro lugar depois e descolar um encontro. 

Fim de noite no Barba sempre tem boa comida, boa bebida, boas músicas e gente bonita indo pra outra balada.